Em um mundo corporativo cada vez mais competitivo, a busca por clientes é uma realidade que todas as empresas enfrentam. E, no caso dos escritórios de advocacia, não seria diferente! Por isso, entender as regras éticas do marketing jurídico é imprescindível.
Afinal de contas, é preciso ter clareza quanto às diretrizes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) referentes ao assunto e saber exatamente o que é permitido e o que não é na hora de atrair novos clientes.
De tal maneira, no post de hoje, vamos abordar esse assunto e, além disso, vamos te dar dicas preciosas sobre como trabalhar o marketing do seu negócio de forma adequada e eficiente.
Acompanhe!
Afinal, o que pode e o que não pode no Marketing Jurídico?
Simplificadamente, o marketing jurídico envolve a promoção dos serviços de um escritório de advocacia, tendo como finalidade atrair e reter clientes. Ou seja, nada muito complexo, certo?
Porém, essa atividade é especialmente delicada devido às diretrizes éticas e legais que regem o setor.
Nesse sentido, os advogados devem encontrar um equilíbrio entre conseguir promover seus serviços e preservar a integridade e a reputação da profissão.
A seguir, você confere as orientações da OAB no que se refere à questão.
O que é permitido segundo a OAB?
O código de ética da OAB estabelece regras claras no que diz respeito àquilo que pode ser feito em termos de marketing jurídico.
É permitido, por exemplo, informar o público sobre a especialização do escritório e sua área de atuação.
Isso pode incluir detalhes sobre as práticas jurídicas, os setores em que o escritório se destaca e até mesmo casos de sucesso anteriores, (desde que sejam apresentados de forma honesta e não sensacionalista).
Os valores de honorários praticados pelo escritório também podem ser divulgados de maneira transparente, pois permite que os potenciais clientes tenham uma ideia clara dos custos associados aos serviços jurídicos.
No entanto, é importante evitar qualquer tipo de comparação direta com concorrentes, uma vez que isso pode ser interpretado como uma tentativa de depreciar outros profissionais.
O que não é permitido segundo a OAB?
Por outro lado, o código de ética da OAB estabelece restrições rigorosas em relação a práticas de marketing jurídico que possam ser interpretadas como captação de clientela.
Em outras palavras, isso significa que os advogados não podem fazer propaganda de seus serviços de forma sensacionalista, enganosa ou que difame a concorrência.
Além do mais, é estritamente proibido captar clientes por meio de anúncios que garantem resultados, descontos excessivos ou ofertas que possam ser consideradas antiéticas.
A divulgação de informações que violem o sigilo profissional ou comprometam a privacidade da relação advogado-cliente é outra prática que não pode ser realizada.
Então, como atrair novos clientes de forma ética?
Bom, agora que você já sabe o que é permitido e o que não é pela OAB, como atrair novos clientes de maneira ética e eficaz?
Calma, não se desespere!
Embora essa tarefa realmente exija estratégias bem planejadas, ela não é nenhum “bicho de sete cabeças”.
A seguir, listamos algumas dicas que vão te ajudar nessa missão:
1. Defina seu Público-Alvo
Antes de iniciar qualquer estratégia de marketing jurídico, é fundamental definir com clareza o público-alvo que você deseja alcançar.
Sendo assim, estabeleça:
- Quem são as pessoas que podem se beneficiar dos seus serviços?
- Qual é a sua demografia?
- Quais são seus interesses?
- Quais são suas necessidades?
Ao compreender profundamente essas questões, você pode criar mensagens e abordagens direcionadas que ressoem com esse tipo específico de público.
Em adição, identificar as palavras-chave — que são termos ou frases que as pessoas usam para fazer pesquisas no Google — relevantes para sua área de atuação é vital para otimizar sua presença online.
2. Adote Estratégias de Marketing Digital
E por falar em presença online, não é novidade para ninguém que vivemos a era do digital. Desse modo, é elementar que você faça uso das ferramentas virtuais para atrair novos clientes.
Para tanto, comece criando um site profissional para o seu escritório de advocacia, ou seja, bem estruturado, fácil de navegar e com informações importantes sobre seus serviços, equipe e áreas de atuação.
Certifique-se de que o site é otimizado para SEO, pois isso permite que ele seja facilmente encontrado pelos potenciais clientes.
3. Foque na Educação
Em vez de simplesmente tentar vender seus serviços, concentre-se em educar seu público, o que pode ser feito através da criação de conteúdo informativo e relevante.
Portanto:
- Escreva artigos detalhados sobre questões jurídicas que seu público possa enfrentar;
- Explique conceitos jurídicos de maneira acessível;
- Forneça orientações sobre como proceder em determinadas situações legais.
Ao se tornar uma fonte confiável de informações, você ganha a confiança das pessoas, que são mais propensas a procurar seus serviços se sentirem que você está genuinamente interessado em ajudá-las.
4. Destaque os Valores de Honorários
Informar os valores dos seus honorários de maneira transparente é uma prática ética que ajuda a estabelecer a confiança com os potenciais clientes.
Ao fornecer informações claras sobre os custos associados aos seus serviços, você evita surpresas desagradáveis e demonstra respeito pela transparência.
Entretanto, evite entrar em detalhes excessivos ou comparativos sobre preços em relação a outros profissionais. Concentre-se na justificativa de seus valores com base em sua experiência, especialização e diferenciais.
5. Fortaleça sua Reputação
Por fim, uma reputação sólida é uma ferramenta poderosa para atrair novos clientes. Dessa forma, construa relacionamentos sólidos e busque oferecer serviços de alta qualidade.
Um cliente satisfeito não apenas retorna, mas também é mais propenso a indicar seus serviços a outras pessoas.
Sabendo disso, solicite depoimentos e avaliações de clientes satisfeitos e exiba-os no site do seu escritório. Testemunhos genuínos podem influenciar positivamente a decisão de quem busca um escritório de advocacia.
Qual a contribuição dos Coworkings para Escritórios Jurídicos?
Ao seguir essas estratégias éticas de atração de clientes, você não apenas respeita as diretrizes da OAB, mas também constrói uma base sólida de confiança com seu público-alvo.
Porém, caso você esteja realmente empenhado em garantir um marketing jurídico que traga resultados surpreendentes e acima da média, ainda temos uma “carta na manga” para compartilhar: trabalhe em um coworking!
Os espaços compartilhados têm muito a contribuir com os escritórios de advocacia.
Veja algumas vantagens promovidas pelos ambientes colaborativos:
Compartilhamento de Recursos
Em um coworking, é possível compartilhar recursos como salas de reunião bem equipadas, infraestrutura e tecnologia avançada.
Isso reduz os custos operacionais e permite que os advogados se concentrem mais em suas atividades principais.
Oportunidades de Networking
O espaço compartilhado é diversificado, com profissionais de diversas áreas atuando no mesmo local.
Como resultado, oportunidades valiosas de networking são geradas, o que pode levar a parcerias estratégicas e indicações de clientes.
Flexibilidade e Profissionalismo
Por último, o coworking transmite profissionalismo e credibilidade, fortalecendo a imagem do seu escritório diante do mercado. E, o que é melhor, sem os custos de uma sala comercial tradicional.
Isso é especialmente benéfico para negócios menores ou advogados autônomos.
Easy Office
O Easy Office oferece um ambiente altamente vantajoso para advogados que buscam alavancar seu negócio!
Compartilhamento de recursos, salas de reunião bem equipadas e uma rede diversificada de profissionais, com networking facilitado, são apenas alguns dos benefícios que o espaço tem a oferecer.
Além disso, a flexibilidade e a imagem profissional que o coworking proporciona alinham-se perfeitamente com as necessidades de um advogado.
Portanto, se você quer reduzir custos operacionais e garantir um ambiente capaz de atrair novos clientes, conheça o Easy Office!
