No ano de 2020, com a pandemia do Covid 19, muito tem sido falado a respeito do Home Office como o “novo normal” nas relações de trabalho. Apesar disso, a verdade é que todos nós, empresas ou profissionais liberais precisaremos, em algum momento, de um local para desenvolvermos nosso trabalho. Ou ao menos parte do nosso trabalho.
Essa necessidade de contar com um espaço específico para o trabalho, no entanto, não é mais permanente. Ao que tudo indica partiremos para um modelo híbrido de organização do trabalho, em que as pessoas realizam parte do trabalho em casa e parte do trabalho em escritórios, pois há demandas da vida profissional que não podem ser cumpridas em casa, como, por exemplo, o atendimento de clientes.
Para estes casos, a escolha por um coworking pode trazer muitas vantagens às empresas e profissionais que optarem por essa forma de organização dos seus espaços. E para entender isso melhor é necessário compreender como funciona um coworking.
Na essência, coworking significa trabalhar junto. É dividir o espaço de trabalho com outras pessoas ou empresas, compartilhando serviços comuns que na maioria dos casos seriam subaproveitados gerando custos desnecessários.
Por exemplo, se você tem uma sede própria, parte do seu espaço será destinado a uma sala de reuniões. Mas quantas horas por semana essa sala será, de fato, usada? Quantos recursos são gastos na manutenção de um espaço subaproveitado?
Quando se fala em compartilhar espaço, no entanto, isso não significa dividir a mesma mesa, na mesma sala. Difundiu-se muito nos últimos tempos a ideia nem sempre verdadeira de que trabalhar em um coworking significa estar em um espaço barulhento, sem privacidade, em que pessoas de empresas diferentes compartilham a mesma mesa de trabalho. Existem vários modelos de coworking, com infinitas possibilidades.
Um modelo que adotamos no Easy Office, como resultado de nossa experiência de 13 anos de atuação no mercado gaúcho, é o de oferecer aos clientes salas privadas, para uso exclusivo de um profissional ou empresa. Ali o profissional pode organizar o espaço do jeito que seja mais conveniente às suas necessidades, encontrando o sossego necessário para atingir o nível de produtividade desejado em um ambiente desenhado de acordo com suas demandas.
Espaços Compartilhados
Mas o que é compartilhado, então, para que possamos chamar isso de coworking? Tudo que não for essencial ao dia a dia da atividade da empresa. A sala é privada, mas a sala de reuniões, por exemplo, será compartilhada com as outras empresas sediadas no coworking. Basta agendar quando houver necessidade de uso.
Outro exemplo de compartilhamento são os serviços oferecidos. Toda a manutenção e limpeza será disponibilizada pelo coworking para toda a comunidade de empresas do local. Os serviços de apoio de secretariado, da mesma forma. As secretárias vão atender as demandas de todas as empresas, de forma compartilhada, otimizando seu uso e, consequentemente, reduzindo drasticamente os custos.
O fornecimento de internet vai no mesmo sentido. O coworking vai disponibilizar sua rede, através de cabo ou wi-fi para toda a comunidade de empresas e inclusive para usuários eventuais. Hoje é possível, inclusive, atender demandas específicas de velocidade e segurança, conforme a necessidade do coworker. Alguns coworkings já disponibilizam espaço, inclusive, para instalação de switch de redes próprias. E a manutenção será sempre de responsabilidade do coworking, sem que os usuários tenham que perder tempo e foco com essas demandas que não são rentáveis para o seu negócio.
Existem profissionais e empresas, por outro lado, que buscam alocar suas equipes em um coworking com objetivo de ampliar o networking e, consequentemente, potencializar seus negócios. Nestes casos a opção por uma estação de trabalho em espaço coletivo se mostra bastante interessante.
Flexibilidade na Contratação
Outro ponto importante a ser destacado no modelo coworking é a flexibilidade na contratação. As demandas de trabalho na atualidade estão cada vez mais vinculadas a projetos específicos, com duração de tempo predeterminada. Teria sentido, nestes casos, assumir um custo alto de instalação para realização de um projeto que se sabe, de antemão, que será provisório?
A locação de espaços em um coworking é realizada através de contratos extremamente flexíveis, sem prazos longos de duração, sem a burocracia que caracteriza a locação comum e normalmente até mesmo sem a necessidade de fiança. A empresa ou profissional loca o espaço por um dia, um mês ou um semestre, de acordo com sua necessidade, sem multas ou outros custos.
Estrutura Completa
Além da flexibilidade dos contratos, outro ponto importante a ser destacado é a questão do mobiliário. Em um coworking, mesas, cadeiras, telefones e outros itens de mobiliário estão inclusos na locação, de forma que a empresa não precisa realizar esse aporte financeiro no início de sua operação. O espaço já estará pronto para o uso e toda a manutenção normalmente já está inclusa no valor contratado.
Por tudo isso, o coworking tem sido cada vez mais buscado por empresas e profissionais que precisam de um espaço bem localizado e equipado, pronto para o uso, que atenda suas necessidades de maneira flexível, sem necessidade de envolvimento com manutenção do espaço, possibilitando foco total nas atividades rentáveis e com grande redução de custos.